terça-feira, 22 de setembro de 2009

Valeu Minas!

Oportunidade e motivação. As Olimpíadas Escolares em Poços de caldas representou para os Mineiros, muito mais que resultados. A forma de participação, decidida em Assembleia, trouxe ao Sul de Minas uma nova realidade. De um lado, escolas comprometidas com bons resultados e, de outro, alunos-atletas que, pela primeira vez, participaram de uma competição de nível nacional. E quais as lições que ficam? Com a palavra nossos professores, que presenciaram os 10 dias de competição. A oportunidade de ter participado, em se tratando de crianças de baixa renda, é impagável, ressalta Adalberto Lima, de Itamarati de Minas, técnico na modalidade tênis de mesa. “O sonho de ser técnico de Minas Gerais é a realização de um projeto de vida, uma excelente oportunidade profissional.”. Opinião compartilhada pelo técnico do basquete feminino, Ronny Henrique, de Joaíma. “Pra gente lá do interior a participação foi importantíssima. A cidade parou, a comoção foi total.”. O placar não importa. Valeu o aprendizado, ver o basquete de alto nível. Foi a melhor experiência como técnico, em 8 anos de carreira. Agora é chegar, treinar e melhorar o rendimento dos alunos-atletas, finaliza Ronny. Para o técnico do handebol masculino, Jean Brito, de Governador Valadares, a participação tem vários aspectos positivos. “Além dos alunos-atletas estarem conhecendo equipes de nível nacional, estar em Poços de Caldas serviu de motivação para trabalharmos mais e mais...”.
A estrutura de competição em Poços de Caldas, com cerca de 3 mil alunos-atletas, proporcionou ensinamentos de extrema relevância. Um evento de integração nacional e forte apelo educativo. Nas palavras do conhecido professor, Antônio Rizola, foi o momento em que o esporte pôde contribuir com a educação desses jovens, ainda que o futuro não lhes proporcione uma carreira esportiva, ressalta o professor.
Esse é o cerne da questão. Caminhos diferentes serão trilhados. Ora por aqueles que buscam o sonho de serem atletas, ora por aqueles que, pelo esporte, terão uma formação mais humana. Sem dúvida, o que fica é a motivação, seja pra que lado for. Para Alessandra Maia, técnica do handebol feminino, de Nova Resende, a lição ficou marcada. “Estar em um local desses e vivenciar tudo isso é uma oportunidade única e inesquecível.”. Inesquecíveis, muitas coisas serão. Os recordes e as medalhas da natação, o entusiasmo do Barão, o ouro dos 1000m do atletismo, os pênaltis de Valadares, culminando com o Bronze para Minas, o basquete que subiu para a divisão especial, o bronze do judô e a alegria de ver e sentir tanta emoção, em 10 dias de jogos. E me permita repetir as palavras da aluna-atleta, Larissa Tomé, de Nova Resende. “Até hoje, não caiu a ficha que estamos no Brasileiro.”. E precisa dizer mais... Parabéns Minas! Valeu a emoção, valeu participar...

Texto e foto Marcus Cicarini
Texto publicado no site www.jemg.mg.gov.br visite o site...

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

O Martelo

Uma antiga história conta que um caldeireiro foi contratado para consertar um enorme sistema de caldeiras de um navio a vapor que não funcionava bem.

Após ouvir do engenheiro a descrição do problema e de haver feito umas poucas perguntas, o caldeireiro dirigiu-se á sala de máquinas.

Durante alguns instantes, ficou olhando para o labirinto de tubos retorcidos, escutou o ruído das caldeiras e o silvo do vapor que escapava; com as mãos apalpou alguns dos tubos.

Depois, olhando distraidamente, procurou no bolso do avental alguma coisa, até tirar de lá um pequeno martelo, com o qual bateu apenas uma vez em uma válvula vermelha.

Quanto o dono do navio recebeu a conta de R$ 10.000,00(Dez mil reais) pelo serviço, queixou-se ao caldeireiro.

Argumentou que ele só havia ficado na sala de máquinas por quinze minutos e pediu-lhe então uma conta pormenorizada.

Eis o que o caldeireiro lhe apresentou:

? Conserto com o martelo……….R$ 5,00

? Saber onde martelar…..R$ 9.995,00

Total do serviço R$ 10.000,00

Conhecimento só tem valor quando utilizamos....